Paciente do sexo feminino, 56 anos, portadora de estenose mitral reumática grave, é acometida de súbita palpitação, com tonteira associada.
Ela apresenta-se hipotensa (PA: 90/60 mmHg) e ansiosa.
Qual o diagnóstico e a melhor conduta clínica para o caso clínico?
(A) Fibrilação atrial - Cardioversão elétrica sincronizada
(B) Flütter atrial 4:1 - Cardioversão elétrica sincronizada
(C) Flütter atrial 3:1 - Cardioversão elétrica sincronizada
(D) TPSV - Compressão do seio carotídeo
(E) Flütter atrial 4:1 - Compressão do seio carotídeo
posted by Dr. Neif Musse @ 2:14 PM
2 Comments:
Grande Neif!!!
A estenose mitral reumática grave da paciente predispõe a arritmias atriais. Ela apresenta uma taquiarritmia atrial com instabilidade hemodinâmica (tenteira, hipotensão) e deve se proceder a cardioversão elétrica sincronizada.
A presença de ondas F negativas em derivações inferiores, a freqüência atrial alta, a condução ventricular 4:1 (FC 75 bpm) regular, falam a favor de flutter atrial.
Independente da instabilidade hemodinâmica, o flutter é uma arritmia que responde pouco aos antiarritmicos. Lembrar de manter o paciente anticoagulado por 4 semanas após a CVE.
Abraço!
Letra B, FLUTTER 4:1, CARDIOVERSAO ELETRCA
Postar um comentário
<< Home