domingo, novembro 26, 2006

O paciente de 54 anos, todo adubado para ter um infarto do miocárdio (Fumo/hipertensão arterial/dislipidemia e faixa etária) foi acometido pelo IAM CSSST inferior, dorsal e apical.
Observar que o ritmo cardíaco do mesmo está irregular, devido a bloqueio AV do segundo grau Mobitz I (alto), este não incomum de ocorrer na vigência de IAM relacionado à artéria coronária direita.
A conduta será abrir a artéria, o mais lépido possível, com trombolíticos ou angioplastia.
O diagnóstico preciso e imediato e a rápida instituição do adequado tratamento é imprescindível para a melhor evolução clínica destes pacientes.
Quanto ao BAV do segundo grau Mobitz I, a conduta será expectante, pois o mesmo usualmente se resolve durante a internação com o tratamento anti-isquêmico dado ao IAM, sendo decorrente de edema no Nó A-V, secundário à isquemia aguda do mesmo.


Homem, 46 anos, apresenta crises de palpitações paroxísticas há 10 meses.
Inicialmente os episódios eram auto-limitados, durando cerca de 10 minutos e foi prescrito ao mesmo amiodarona 400 mg/dia .
Entretanto, a despeito do uso continuado da medicação, as crises tornaram-se mais freqüentes nos últimos dois meses, com periodicidade semanal, necessitando dar entrada no pronto-socorro para serem revertidas ao ritmo normal, com a necessidade de cardioversão elétrica sincronizada bifásica.

1)O que mostra o ECG?
2)Qual a abordagem mais adequada para este paciente?

domingo, novembro 19, 2006


Homem, 54 anos, fumante de 1,5 maços/dia há 40 anos, hipertenso e dislipidêmico sob controle medicamentoso, é acometido , após o almoço, por intensa opressão precordial com mal-estar indizível, náuseas, sudorese fria e profusa.
É levado ao pronto-socorro pelos familiares onde foi realizado o ECG anexo, sendo internado no centro de cuidados coronarianos.

1)Qual o diagnóstico eletrocardiográfico?
2)Qual o diagnóstico clínico?
3)Quais as condutas a serem implementadas neste paciente?

terça-feira, novembro 07, 2006

O paciente com insuficiência cardíaca de difícil controle clínico apresenta, no eletrocardiograma, informações muito úteis para o encaminhamento do caso.
Observamos BRE no traçado e esse achado está, na maior parte das vezes, relacionado com disssincronia interventricular, passível de ressincronização cardíaca.
Mais. Se observarmos atentamente o ECG, na parede inferior, o QRS está bipartido, denotando possível grave bloqueio transeptal associado, agravando ainda mais o retardo da despolarização do ventrículo esquerdo, com o aumento do tempo de dissincronia entre os ventrículos.
O ecocardiograma bidimensional confirmou estes achados e o paciente foi submetido a implante de marcapasso tricameral (AD,VD e VE), com a conseqüente ressincronização entre os ventrículos e intraventricular esquerda.
Esta medida, juntamente com a manutenção da medicação otimizada e taylorizada da insuficiência cardíaca (IECA, espirolactona, betabloqueador, furosemida e digital), das medidas dietéticas e exercícios físicos aeróbicos supervisionados, levaram a que o mesmo tivesse expressiva melhora clínica, passando da classe funcional IV (NYHA) para a classe funcional II.