Essa paciente, mulher idosa, 87 anos, bem vestida, professora de português aposentada, procura o seu atendimento pois vem apresentando episódios de tonteiras e quedas da própria altura de início há dois meses. Ela procurou atendimento acompanhada da sua filha. Menciona que está em uso de cinarizina 75 mg/dia, sem lograr melhora clínica.
Na exame físico de abordagem você observa hipertensão arterial divergente (170/55 mmHg) no braço direito em decúbito dorsal e frequência cardíaca de 40 bpm.
Não há aparelho de eletrocardiograma na UBS.
Quais os pensamentos que você teria frente ao caso e quais as providências a serem tomadas?
Paciente mulher, 44 anos, levada ao pronto-socorro pelos familiares e pela polícia militar, vítima de agressão domiciliar supostamente pelo marido, tendo sofrido vários chutes e socos envolvendo a cabeça, tórax e membros, apresentando hematomas corporais difusos e dor generalizada, principalmente no tórax e na cabeça.
Após realizar as tomografias do crânio e do tórax foi novamente encaminhada para a sala de atendimento para receber analgésicos parenterais.
Ao chegar na Unidade de atendimento apresentou súbito desfalecimento e não respondeu mais a estímulos, tendo sido monitorizada e procedidas as manobras de cardiorressuscitação.
(1)
Após a recuperação de pulso arterial e da pressão arterial, foi intubada e colocada no ventilador mecânico, sendo solicitada a presença da cardiologista da Unidade Coronariana para dar um parecer sobre o caso, sendo realizado o ECG abaixo.
(2)
1) O que está acontecendo?
2) Qual o procedimento indicado (e realizado com sucesso durante a parada cardiorrespiratória), face ao traçado apresentado no monitor acima (1)?
3) Quais os passos a seguir pela médica da Unidade Coronariana perante o ECG realizado (2)?
Homem, 77 anos, trazido pelos familiares, na sala vermelha da UPA, referindo opressão precordial de início há 3 horas, acompanhada de sudorese profusa e fria, náuseas e vômitos. Ele é hipertenso e dislipidêmico, em tratamento regular. Foi fumante até há 2 anos (55 anos/maço).
1) Qual o diagnóstico clínico (antes de se realizar o eletrocardiograma)?
2) Dê o laudo do ECG.
3) Qual o delta T e o que essa informação importará para a melhor conduta do caso?
4) Qual o diagnóstico síndrômico?
5) Qual será a sua abordagem médica?
