Mulher, 71 anos, hipertensa, operada de câncer de ovário há 2 anos (sem evidências de metástases), é atendida na sala de emergência queixando-se de dor precordial irradiada para o dorso há 3 dias. Os episódios são intensos, com sudorese, diferentes durações, alguns deles mais demorados.
Foi realizado o ECG anexo em momento de intensa precordialgia constrictiva, que cessou com a medicação otimizada.
Esse paciente foi admitido com precordialgia intermitente de início recente: foram 6 episódios ao todo nas últimas 24 horas, com sensação de queimação no precórdio, sudorese e irradiação para o braço esquerdo.
O ECG de admissão evidenciou lesão subendocárdica anterior e os marcadores de necrose miocárdica não estavam alterados.
Ele iniciou palpitação com desequilíbrio homodinâmico ainda na sala vermelha da UPA e, enquanto era realizado novo ECG, evoluiu inconsciente, sem responder às solicitações.
Analise o traçado. Há 3 momentos diferentes: DI/DII/DIII/aVR/aVL e aVF rodados primeiro e ao mesmo tempo; V1/V2/V3/V4/V5 e V6 logo a seguir; e DII longo após rodarem as derivações precordiais.
Esse homem, de 51 anos, dislipidêmico, obesidade central, com histórico familiar de coronariopatia precoce (pai e irmão mais velho), estava sendo atendido no pronto-socorro.
Relatava dor precordial intermitente, de intensidades variáveis, aos grandes e aos médios esforços, de início nos últimos 3 dias, contando 4 episódios desde então.
Subitamente iniciou intensa palpitação,acompanhada de dispneia e sudorese.
