domingo, dezembro 17, 2006

Discussão do caso clínico do senhor de 80 anos que chegou ao pronto-socorro com corte em região parietal:

O ECG é claro, evidenciando BAV do segundo grau Mobitz II, baixo, extremamente instável, podendo descompensar a qualquer momento devido a períodos de assistolias prolongadas e baixo débito cerebral.
O implante do marcapasso provisório é mandatório, imediato, aguardando-se o implante do gerador subcutâneo difinitivo.

Dr. Neif Musse

domingo, dezembro 03, 2006


Paciente de 80 anos chega ao serviço de emergência com corte profundo na região parietal direita, após queda no banheiro da sua residência.
Ele é hipertenso, em uso de medicação regular, e relata que teve tonteira quando foi urinar. Quando acordou, estava caído, sendo amparado pelos familiares e imediatamente levado ao hospital.
Nada mais sentiu desde então.
O quadro clínico do idoso era estável e, após a sutura, foi realizado o eletrocardiograma anexo.

1)Qual o diagnóstico clínico-eletrocardiográfico?
2)Qual a conduta a ser tomada?

O paciente apresenta flütter atrial típico, provavelmente com sítio de reentrada na desembocadura da veia cava inferior junto da valva tricúspide.
Usualmente este tipo de arritmia responde mal aos medicamentos e a melhor conduta para os casos agudos é a cardioversão elétrica sincronizada.
Para o tratamento definitivo, está indicada a ablação utilizando radiofreqüência, com excelente resposta terapêutica.